As melhores notícias do mundo vieram de um túmulo vazio. A sepultura vazia de Cristo é o berço da igreja. Se a morte tivesse triunfado sobre Jesus, estaríamos desprovidos de esperança. A ressurreição de Cristo é a pedra de esquina da nossa fé, o alicerce da nossa esperança, a garantia absoluta de que caminhamos para um glorioso amanhecer e não para um ocaso tenebroso. A morte não tem mais a última palavra.
Seu aguilhão foi arrancado e porque Cristo vive, podemos crer no amanhã.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
...Cristo ressuscitou... Aleluia!
É Páscoa... Cristo ressuscitou... Aleluia!
Ele vive para sempre e está entre nós!
Páscoa é passagem... quando acontece a vitória do bem sobre o mal!
Páscoa é ressurreição... quando a morte dá lugar à vida eterna, em Cristo Jesus!
Páscoa é recomeço... quando há o resgate da dignidade humana!
Páscoa é perdão... quando o irmão abraça o outro, dando lugar à reconciliação!
Páscoa é fraternidade... quando as injustiças e o desamor são vencidos!
Páscoa é solidariedade... quando o nosso coração se abre aos gestos de partilha!
Páscoa é acolhimento... quando respeitamos as diferenças de cada um, sem preconceitos!
Páscoa é renascimento... quando no amor e no perdão, a vida renasce!
Páscoa é fé... quando os fracassos e decepções são vencidos, dando espaço à confiança!
Páscoa é esperança... quando Jesus ressuscita no nosso coração!
Páscoa é amor... quando do Coração de Deus Pai que nos amou sem limites, do Amor de Jesus que se doou ao extremo da Cruz, emana o amor do Espírito Santo por mim, por você, por toda a humanidade, dando-nos a certeza da nossa Páscoa definitiva!
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Na Cruz...
Tudo começou na Cruz!
Cada profecia deveria ser cumprida!
Os açoites, as vestes, os espinhos, os pregos, a lança, o sangue!
Jesus morreu por...
Por Amor, na dor, Ele nos salvou !
Ele se ofereceu!
Por amar-nos. Ele sabia que seriam poucos os que seriam verdadeiros na fé, Mas ele amava-nos demais para nos ver sofrer tanto assim.
Ele preferiu ser Ele por nós.
Ele entregou o seu sangue puro, pelo meu sujo pelo pecado,
Ele abriu os braços para morrer, enquanto eu cruzei os meus para ouvi-lo.
Ele Lutou até o fim sem fazer uma só reclamação, enquanto eu penso em desistir o tempo todo, reclamando todo instante.
Mesmo sendo ingrata Ele me ama, Ele me socorre, Ele me ajuda, Ele dá tudo de si para me salvar todos os dias!
A minha salvação começou pela morte de um Homem...
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Meditação da Via Sacra
"Meu Senhor Jesus Cristo, o Senhor tem feito a sua jornada para morrer por mim com amor inexprimível, e eu tenho, muitas vezes o abandonado despresivelmente; mas agora eu O amo com todo o meu coração, e porque eu O amo e eu me arrependo sinceramente de tudo o que tenha lhe ofendido, perdoe-me, meu Deus, e permita acompanhá-lo nesta jornada.O Senhor vai morrer por meu amor; eu desejo além disso, meu querido Redentor, morrer pelo Seu amor. Meu Jesus, eu viverei e morrerei sempre unido a Ti".
1ª Estação
Jesus é condenado à morte
"Hoje, posso vê-Lo, lá está o meu Senhor. Dói-me os ouvidos ao ouvir a multidão ao meu lado gritar: crucifica-o. Os guardas romanos passam por mim, não me escutam quando eu lhes digo: o culpado sou eu. Prendam-me! Eles nem ao menos me olham. Uma multidão grandiosa me comprime, mas somente eu sei que o verdadeiro culpado sou eu.
Bem, Pôncio Pilatos acaba de condenar um inocente à morte. O mais interessante que eu acho nisso tudo é que Ele continua ali, imóvel, machucado e em silêncio. Não consigo mais olhá-Lo, Ele está muito machucado e as minhas lágrimas embaçam os meus olhos. Eu não O conheço direito, mas, mesmo assim, no meu silêncio e em meio à gritaria do povo eu rezei: ó Senhor! Nós condenamos-Te neste mundo. Conceda-me reparar as minhas faltas para não ser condenado por Ti ao chegar a Teu Reino.
2ª Estação
Jesus toma a cruz aos ombros
A multidão é grande demais. Não consigo, daqui onde estou, ver o que está acontecendo. Vou correr mais à frente para tentar enxergar alguma coisa. Meu Deus! Ele está carregando uma cruz de madeira muito grande e pesada.
Agora posso vê-Lo próximo de mim, quase posso tocá-Lo. Seu rosto está todo cheio de sangue do castigo e com muito suor pelo esforço que faz para arrastar a cruz. Ele está tão próximo de mim que eu posso ouvir seus baixos gemidos e sua respiração apressada. Mesmo cansado Ele me olha, parece que Ele quer ouvir algo de mim. Estou tremendo por inteiro e a única coisa que eu consigo dizer é: Perdoa-me Senhor.
3ª Estação
Jesus cai pela primeira vez
Já faz um tempo que Ele está carregando a cruz. E eu fico a perguntar-me, para onde estará levando essa grande cruz?
Perguntei para alguns, mas não me responderam. A não ser um senhor que disse: espero que seja para bem longe, pois um malfeitor tem que sofrer para dar exemplo aos outros.
Por que os guardam estão correndo na direção d’Ele? Parecem furiosos?! Agora só consigo ouvir uma coisa, a multidão gritando: levanta, levanta. Ele caiu… Eu… Eu já sabia. Ele está muito fraco, deve estar com fome e sede. Está com o semblante muito abatido. Sem falar nos machucados e nos guardas romanos que continuam a surrá-Lo. Lá vai Ele, continua a carregar, em silêncio, a cruz. No lugar onde Ele caiu posso ver uma poça de sangue.
É o sangue do filho de Deus, penso. Choro, pois compreendi: Seu sangue era para ser o meu sangue, Sua cruz seria a minha cruz. Ó Senhor! Morrerás por mim. Deixai-me viver por Ti.
4ª Estação
Jesus encontra sua Mãe
Uma linda mulher passa pelos guardas e se aproxima d’Ele. Ela, chorando, O abraça e O beija. Fixo o meu olhar em seus lábios e parece-me ouvi-la dizendo: meu filho, meu filho. Vejo-a retirando-se de perto d’Ele.
Fazendo um grande esforço, em meio a multidão, consigo, por pouco tempo, desviar os olhos do Homem carregando a cruz, colocando a minha atenção nessa mulher. Vejo seu rosto. Rosto abatido e o seu sofrimento. Penso: que dor grande essa mãe está passando. Aos empurrões, consigo me aproximar dela. Com lágrimas nos olhos lhe pergunto: por quê? Ele não é inocen…? Ela silenciou-me com um beijo carinhoso de mãe em meu rosto e me disse: espere… Meu filho, um dia você entenderá.
5ª Estação
Simão de Cirene ajuda Jesus a levar a cruz
Ele está cada vez mais fraco. Seus passos estão muito lentos. Os guardas xingam-No, batem e O empurram.
Ouço um dos guardas romanos dizendo: Anda, sua majestade, nós não temos o dia todo. Ouço também insultos da multidão que parece estar vendo uma peça de teatro. Não estou entendendo, mas vejo um dos guardas romanos trazendo, para perto da cruz, um homem que estava na multidão.
A multidão parece estar mais alvoroçada. O homem que os guardas romanos trouxeram grita como um louco para o povo: Estou apenas ajudando. Não faço parte disso, não sou eu o condenado.
Ele com muito esforço, abaixa, pega a cruz e a carrega. Onde eu estou posso vê-lo tremendo de medo. A tristeza e o pavor tomam conta de seu semblante.
6ª Estação
Verônica limpa o rosto de Jesus
A multidão está em grande desordem. A confusão se intensificou. Vejo os guardas romanos irem em direção à briga. Uma mulher em passos apressados se aproxima da cruz. Agora, a vejo enxugando com um pano o rosto ensanguentado do Homem. Ela diante d’Ele, chora. A vejo chorando, mas não consigo, devido à barulheira da confusão, ouvir o que ela Lhe diz.
Os guardas romanos controlam a multidão e voltam para obrigar o Homem a continuar levando Sua cruz. Com grosseria, gritam com a mulher com o pano e a empurram para junto da multidão. Agora, vejo ela chorando com mais intensidade e vejo também em suas mãos o pano com o qual limpou o sangue que escorria por todo o rosto do Homem. É admirável! O sangue no pano formou a imagem do rosto d’Ele.
Penso: o quê eu devo fazer? Se eu pudesse me aproximar para conversar com Ele, na conversa, o que Ele me diria para fazer
7ª Estação
Jesus cai pela segunda vez
Em meio a tanto sofrimento, não sei mais o que faço aqui. Apenas fico parado, vendo-O cair pela segunda vez. Penso comigo: aí está o limite das forças humanas. Ouço pessoas xingando-O; outras chorando por Ele. Vejo os guardas romanos agredindo o povo e o povo, com palavras feias, ofendendo os guardiões de Roma. Mas d’Ele… d’Ele eu não ouço e não vejo nada, apenas o silêncio e seu corpo estendido no chão como que quase morto.
8ª Estação
Jesus exorta as filhas de Jerusalém
Ouço, do lado oposto ao que eu estou, uma gritaria de doer e enfraquecer qualquer coração. Fico nas pontas dos pés para ver o que está acontecendo e vejo mulheres próximas ao Homem e à cruz chorando.
Ele se detém por um instante. Escuto pouco do que Ele fala, me esforço para ouvir, mas infelizmente, ouço apenas o final de suas palavras: …sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos.
Penso: eu preciso chorar, chorar por mim. Fico absorto em mim e, mesmo com tamanha multidão de pessoas com seus gritos alucinantes, o silêncio toma conta de mim. Meus olhos continuam seguindo-O. Porém meus ouvidos estão parados no que Ele acabara de falar.
9ª Estação
Jesus cai pela terceira vez
O porquê disso tudo? Eu não sei. Eu não sei por que um inocente sofre tanto, sem dizer uma só palavra. Eu só sei que as lágrimas brotam novamente dos meus olhos. Estou com a visão embaçada. Ouço palavras enfurecidas dos guardas romanos e vejo… Vejo embaçadamente, Ele cair novamente.
10ª Estação
Jesus é despojado de suas vestes
Sinto-me enfraquecido e angustiado. A subida até esse local foi horrível, deixou-me completamente esgotado de tanto esforço físico aplicado no decorrer de todo esse caminho.
Paro e penso comigo: Não é mais a parte humana que dá a Esse Homem forças para conduzir-Se até aqui. Sinto e tenho certeza dos meus sentimentos – Ele é um Homem especial.
Tudo o que foi feito contra Esse Homem, para a maioria das pessoas dessa multidão, foi pouco.
Abaixo o meu olhar. Fixo-me na terra desse monte sendo levada pelo vento. Mas crio coragem, levanto o meu olhar para vê-Lo… Ele está nu, rasgaram suas vestes.
O Corpo d’Ele estava coberto de ferimento. Alguns machucados ainda sangravam. Consegui um espaço e aproximei-me d’Ele, Eu vi em seu rosto isto: dor, sofrimento e vergonha. Mas como se me conhecesse, Ele olha para mim. Aí eu pude ver direito em seu rosto e vi isto: dor, sofrimento, vergonha e muito, muito amor.
11ª Estação
Jesus é pregado na cruz
Pela primeira vez, eu O vejo quebrar o silêncio. Eu O vejo gritar de dor enquanto os guardas romanos pregam-Lhe as mãos e os pés na cruz de madeira.
Entre gritos de dor, eu O vejo levantar o olhar para o céu e dizer: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem.
Os guardas romanos ergueram-No. Agora, todos da multidão podem vê-lo.
Ali está Ele: nu, cheio de feridas, com as mãos e pés correndo sangue e com a respiração pesada.
Tão maltratado Ele está que não parece… um homem…um ser humano.
Mesmo naquela condição, mesmo assim, ainda ouço alguns da multidão insultá-lo. Alguém, não sei quem, mas alguém fala: Vamos, desça da cruz, oh Filho de Deus.
Foi nesse momento que eu percebi que não sou nada, não sou ninguém.
Foi nesse momento que eu percebi que o silêncio d’Ele denuncia os meus pecados: grosseria, impaciência, ignorância.…
A fé d’Ele denuncia a minha falta de confiança em Deus.
A inocência d’Ele denuncia o quanto sou culpado.
O amor d’Ele denuncia o quanto não amo.
12ª Estação
Jesus morre na cruz
Enquanto Ele agoniza na cruz para morrer, eu permaneço cabisbaixo. Saio dos meus pensamentos e já não escuto mais nada, ouço apenas o silêncio.
Os insultos, xingamentos e o barulho dos chicotes e pancadas deram lugar ao intenso calar. Era quase a hora sexta e em toda a terra houve trevas. Escureceu-se o sol.
Ouço, com perfeita clareza, Ele gritar: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, O vejo morrer.
O intenso calar deu lugar aos choros de tristeza. Mas mesmo em meio aos choros e gritos de desespero, vejo um centurião apavorado com o que está acontecendo e o ouço gritar: Na verdade, este homem era um justo.
E toda a multidão dos que assistem a este espetáculo vê o que se passa e bate no peito com grande desespero e medo.
E eu, junto à multidão, também bato no peito e choro como criança diante do corpo d’Aquele de quem minha consciência diz: Ele é o Cristo, o Filho de Deus.
Levanto o meu olhar e O contemplo, vejo Suas feridas, Seus olhos cerrados e Seu sangue escorrendo; também vejo um dos guardas romanos ajoelhado diante d’Ele com uma lança na mão. Olho para o lado do crucificado e percebo que aquele soldado O havia perfurado, perfurado com precisão o Seu coração.
Olho para o céu e parece que Ele me diz: foi por você que Ele, meu Filho, morreu. Para apagar os seus pecados, as suas faltas; para perdoar-te.
13ª Estação
Jesus descido da cruz
Todos foram embora, apenas eu e algumas pessoas ficaram. Não consigo tirar o meu olhar d’Ele, de Seu corpo nu dependurado na cruz, de Suas chagas e feridas, dos grandes pregos em Suas mãos e pés e do Seu belíssimo rosto.
Posso dizer com toda certeza, eu aprendi a amá-Lo.
Chegam algumas pessoas e começam a tirá-Lo da cruz. Junto com tais pessoas, contemplo a mãe do crucificado, ela abraça-O e O beija alisando Seu rosto molhado pela chuva. Aproximo-me dela e do corpo de Cristo em seu colo. Ajoelho-me e O beijo no rosto; depois olho para ela e, ela, em silêncio, me olha. Levanto-me e vou-me embora com a certeza: vi Deus morrer por mim.
14ª Estação
Jesus é depositado no sepulcro
Ouço as pessoas comentarem que Ele foi sepultado. Eu não sei onde. Somente sei que nunca O esquecerei. Hoje, agradeço a Ele por me ter dado a graça de viver tudo isso.
Sem me dar conta de quem sou, estou lendo a décima quarta estação da Paixão de Cristo. Agora e, somente agora, sentado diante do computador, percebo que aquele quem viu o sofrimento de Cristo foi eu."
"Meu querido Jesus, Tu vais morrer por muito amor por mim. Ah! Deixai-me padecer na Tua companhia. Eu desejo morrer Contigo!"
segunda-feira, 18 de abril de 2011
De que lado estou?
Ao olhar para Jesus assim, desfigurado, eu me pergunto: "De que lado você está?"
No momento em que Pilatos mostrou o Senhor para a multidão e disse "Eis o homem!" muitos gritaram "Crucifica-o!" e quando puderam escolher entre Jesus e Barrabás, preferiram dar a liberdade ao bandido...
O que mais me entristece, é que eu, muitas vezes, sou como eles, crucifico o Filho de Deus com minhas escolhas erradas. Dou preferência a tantas coisas... afasto meu olhar do único que pode me salvar, me esqueço do Seu amor incomparável.
Não quero mais me afastar de Ti, Jesus. Desejo permanecer com os meus olhos fixos em Ti. Não posso me deixar levar pelas escolhas dos outros e nem pelos meus desejos enganadores. Eu preciso de Ti, Senhor! Eu procuro-Te na noite escura, em meio aos clamores deste mundo tenebroso. Que eu nunca tenha medo de gritar o Teu nome, escolher a Tua cruz, seguir-Te, amar-Te, morrer contigo para ressuscitar contigo! Eu quero gritar para o mundo:
"Jesus é o meu único Senhor e Salvador, o meu Deus em quem eu confio e em quem eu ponho toda a minha esperança!"
quinta-feira, 14 de abril de 2011
O outro lado
Só quem já provou a dor
Quem sofreu, se amargurou
Viu a cruz e a vida em tons reais
Quem no certo procurou
Mas no errado se perdeu
Precisou saber recomeçar
Só quem já perdeu na vida sabe o que é ganhar
Porque encontrou na derrota o motivo para lutar
E assim viu no outono a primavera
Descobriu que é no conflito que a vida faz crescer
Que o verso tem reverso
Que o direito tem avesso
Que o de graça tem seu preço
Que a vida tem contrários
E a saudade é um lugar
Que só chega quem amou
E que o ódio é uma forma tão estranha de amar
Que o perto tem distâncias
Que esquerdo tem direito
Que a resposta tem pergunta
E o problema solução
E que o amor começa aqui
No contrário que há em mim
E a sombra só existe quando brilha alguma luz.
Só quem soube duvidar
Pôde enfim acreditar
Viu sem ver e amou sem aprisionar
Quem no pouco se encontrou
Aprendeu multiplicar
Descobriu o dom de eternizar
Só quem perdoou na vida sabe o que é amar
Porque aprendeu que o amor só é amor
Se já provou alguma dor
E assim viu grandeza na miséria
Descobriu que é no limite
Que o amor pode nascer
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Mulher, vai e não voltes a pecar...
"Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério, colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Na Lei, Moisés mandou-nos apedrejar tais mulheres. Tu que dizes?». Falavam assim para Lhe armarem uma cilada e terem pretexto para O acusar. Mas Jesus inclinou-Se e começou a escrever com o dedo no chão. Como persistiam em interrogá-l’O, Ele ergueu-Se e disse-lhes: «Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra». Inclinou-Se novamente e continuou a escrever no chão. Eles, porém, quando ouviram tais palavras, foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher, que estava no meio. Jesus ergueu-Se e disse-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?». Ela respondeu: «Ninguém, Senhor». Jesus acrescentou: «Também Eu não te condeno. Vai e não tornes a pecar» (Jo 8, 1-11).
Nas palavras e nos gestos de Jesus vemos a postura dum homem bom, justo, ponderado, maduro, firme nas suas escolhas, decidido nos seus propósitos, tolerante, misericordioso, com carácter, não se deixam levar pelo que diz a maioria e nem se deixam pressionar pelas investidas dos seus inimigos. Jesus traz conSigo a força do Espírito, na intimidade com Deus, Seu e nosso Pai.
Na primeira leitura, a malícia de dois anciãos que por despeito acusam a jovem e virtuosa Susana. A virtude não é uma questão de idade, mas de atitude de cada pessoa. Ressalta o carácter e a sabedoria do jovem Daniel que expõe, facilmente, a mentira ardilosa dos acusadores de Susana.
Jesus, expõe-nos ao nosso pecado e à nossa fragilidade. A prontidão com que, por vezes, apontamos para os outros, deve converter-se em prontidão em perdoar, acolher, testemunhar o amor que Deus nos devota, contribuir que os outros regressem ao caminho do Senhor."
sábado, 9 de abril de 2011
Senhor, escuta-me
Senhor, aumenta a minha Fé. Faz abrir os meus olhos no caminho da luz e dá-me a mão sempre que ficar cansada. Não me abandones. Suplico-Te que me venhas amparar como Pai que abre sempre os braços ao filho que regressa a casa. Entrego-me a Ti, Senhor. Perdoa-me e estende a Tua mão para mim. Ajuda-me a sentir a Tua presença e não me deixes cair quando procuro um sentido na minha vida. Deixa-me ficar a Teu lado. O meu coração está aberto para Ti, Senhor. Entra na minha casa e faz-me sentir limpa, completa, preenchida do Teu amor. Ajuda-me a mostrar que sou digna do dom da vida e arranca este sofrimento do meu coração. Encaminha o ar que eu respiro e dá-me forças para continuar aqui. Contigo, Senhor. Contigo, eu posso ser capaz.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Abraçar a cruz
Certo homem insatisfeito com o peso de sua cruz, achando que ela era pesada demais, reclamou com Deus do seu problema. Deus enviou um anjo que o levou até um lugar com varias cruzes de vários tamanhos, grandes pequenas, largas finas, e disse que ele poderia escolher a que mais lhe fosse favorável. E assim fez aquele homem deixou a sua cruz num lugar e foi procurar uma que lhe fosse melhor. Achou uma pequena e logo foi pegá-la, mas ela era muito pesada mais que a sua, achou uma bem fininha mas essa era muito desconfortável, e machucava o ombro, e assim ele fez com varias cruzes que estavam la naquele lugar. Depois de muito procurar uma que lhe agradasse ele achou uma perfeita, coube perfeitamente no seu ombro, não era tão pesada, enfim era perfeita. Virou para o anjo e disse que havia encontrado sua cruz, indo embora feliz e contente percebeu que toda aquela procura foi em vão, pois ele havia pego sua própria cruz.
O que lhe parece ser dificil hoje? Qual a cruz que encomoda o seu ombro? Não se inquiete com isso, pois Deus nos dá o fardo que somos capazes de carregar, nada é tão dificil que seja impossivel de suportar.
Peça hoje a graça de Deus para que Ele te dê forças para carregar a sua cruz.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
A Tua Palavra...
"O homem acreditou nas palavras que Jesus lhe tinha dito e pôs-se a caminho." (João 4,43-54)
Ajuda-me a confiar em ti e na Tua Palavra poderosa, Senhor.
Ajuda-me a ler a minha vida à luz da Tua Palavra.
Aí encontrarei sinais da Tua vontade.
Aí encontrarei pistas para o meu caminho
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Te peço...
Dá-me forças, Jesus, para seguir-Te.
Ajuda-me a carregar as cruzes que mereço.
A cruz do amor que ama sem esperar amor.
O lenho dos defeitos que ainda me deformam.
O peso do insucesso e do orgulho abatido...
Mas guarda-me na fé, quero encontrar-me em Ti.
Ajuda-me a carregar as cruzes que mereço.
A cruz do amor que ama sem esperar amor.
O lenho dos defeitos que ainda me deformam.
O peso do insucesso e do orgulho abatido...
Mas guarda-me na fé, quero encontrar-me em Ti.
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