sexta-feira, 7 de setembro de 2012


"Seja vosso nome para sempre bendito, Senhor, pois quisestes provar-me com esta tribulação. E porque não posso evitá-la, que outra coisa farei senão acolher-me a Vós, para que me auxilies e a convertais em proveito meu? Senhor, sinto-me atribulado; meu coração está desassossegado por causa desta preocupação que o atormenta vivamente. “Que vos direi agora”, ó Pai amantíssimo! Rodeado estou de angústias. “Salvai-me nesta hora” (Jo 12, 27). Vós permitistes que eu chegasse a este estado para que sejais glorificado quando eu estiver muito abatido e for por Vós livre. Dignai-Vos, Senhor, socorrer-me: porque, pobre criatura, que posso eu fazer e onde irei sem Vós? Dai-me paciência, Senhor, ainda desta vez. Estendei-me a vossa mão, Deus meu, e não temerei, por mais forte que seja a tribulação.
Que posso eu dizer-vos neste estado? “Senhor, faça-se a vossa vontade”. Bem merecido, tenho angústias e tribulações em que me vejo (Mt 6,10).
Convém que eu as sofra; e oxalá seja com paciência, até que passe a tempestade e venha a bonança. Poderosa é a vossa mão onipotente para afastar de mim esta tentação e moderar sua violência, para que não sucumba de todo; como tantas vezes tendes feito para comigo, Deus meu, misericórdia minha. E quanto a mim é mais dificultosa esta mudança, tanto mais fácil é ela para Vós: “porque é obra da direita do Altíssimo” (Salmo 76, 11)."

Na tribulação, paciência! E união total com Deus, rezando cada vez com mais instância!


De tempos em tempos, somos acometidos por problemas e tribulações, sejam de saúde, na família ou no Grupo. A cada momento destes, somos exercitados nas adversidades, mas é preciso estar sempre próximo de Deus. Quanto maior o problema, mais perto de Deus precisamos estar.



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