Havia um monge que vivia sozinho numa cabana no topo duma montanha. Houve um dia que ele saiu de casa e passou um ladrão no fundo da montanha. Ao olhar para o seu cume decidiu subi-la pois viu a cabana do monge e tinha intenção de a assaltar. Depois de subir e subir, chegou por fim ao topo, muito cansado e ao entrar na cabana, ficou pasmado ao ver que ela estava completamente vazia sem nada para roubar.
Entretanto o monge chega e ao deparar-se com o ladrão ficou muito triste e disse-lhe:
-Irmão, nada tenho que te possa oferecer. Então tirou a camisa que tinha vestida e disse-lhe novamente:
-Leva-a, é tudo o que te posso dar.
O ladrão ao deparar-se com aquela situação, ficou embaraçado e sem saber o que fazer, saiu a correr pela montanha abaixo com a camisa não mão.
O monge sentou-se já sem a camisa, sob o céu estrelado e exclamou:
-Ao menos se eu lhe pudesse oferecer a lua…!
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Desgastar os silêncios
Dá fome e vazio.
desilude a inteligência... inteligente
Nada dignifica o que despreza,
mas é assim...
A fome come o que pode destruir
e destrói o que pode comer.
Pobres sem solução?
Há sempre Uma Luz
Olha a luz do dia.
O Pão que te seduz.
Presas por fios ao coração
soltam-se como balões ,
Ao céu estrelado.
Vão parar as ilusões
A criança tenta apanhá-las
Desiludida deita a mão
Mas são cadentes .
E as estrelas já não são.
Resta o Sol do Caminho
-Há sempre um raio de luz
Para saciar o pobre
E quem quiser levar a Cruz.
Utilia Ferrão
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Fica Comigo, Senhor!
Fica comigo, Senhor, pois preciso da tua presença para não te esquecer. Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica comigo, Senhor, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica comigo, Senhor, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica comigo, Senhor, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica comigo, Senhor, para me mostrar tua vontade.
Fica comigo, Senhor, para que ouça tua voz e te siga.
Fica comigo, Senhor, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica comigo, Senhor, se queres que te seja fiel.
Fica comigo, Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho.
Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti.
Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não as mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica comigo, Senhor, pois é só a ti que procuro, teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre
mais.
Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.
Padre Pio
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
...Pai-Nosso Vivido
Será inútil dizer “Pai Nosso”, se não vivo como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer ”que estais nos céus”, se os meus valores são os bens da terra.
Será inútil dizer “santificado seja o Vosso Nome”, se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.
Será inútil dizer “venha a nós o Vosso Reino”, se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de tudo o que é supérfluo e fútil.
Será inútil dizer “Seja feita a Vossa vontade aqui na terra como no céu”, se no fundo, o que eu desejo mesmo é que, todos os MEUS desejos se realizem.
Será inútil dizer “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”, se prefiro acumular riquezas, desprezando os meus irmãos que passam privações e esbanjo o que tenho.
Será inútil dizer “perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, se não me importo de ferir, ser injusto, caluniar, oprimir e magoar os que atravessam o meu caminho.
Será inútil dizer “livrai-nos do mal”, se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais, e se tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer “Amen!”, porque sabendo que sou assim, continuo as minhas omissões e nada faço para me transformar.
Façamos do “Pai Nosso” uma oração útil e verdadeiramente vivida.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Mãe de Deus e minha Mãe
Grande Mãe de Deus e minha Mãe, ó Maria, é verdade que eu não sou digno de proferir o vosso nome; mas vós, que me tendes amor e desejais minha salvação, concedei-me, apesar de minha indignidade, a graça de invocar sempre em meu socorro vosso amantíssimo e poderosíssimo nome. Pois é ele o auxílio de quem vive e salvação de quem morre. Ah! Puríssima e dulcíssima Virgem Maria, fazei que seja vosso nome de hoje em diante o alento de minha vida. Senhora, não tardeis a socorrer-me quando vos invocar.
Pois, em todas as tentações que me assaltarem, em todas as necessidades que me ocorrerem, não quero deixar de chamar-vos em meu socorro, repetindo sempre: Maria, Maria! Assim espero fazer durante a vida, assim espero fazer particularmente na hora da morte, para ir depois louvar eternamente no céu vosso querido nome, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.
Ó Maria amabilíssima, que conforto, que suavidade, que confiança, que ternura experimenta a alma só com nomear-vos, só com o pensar em vós! Dou graças ao meu Deus e Senhor, porque vos deu, para meu bem e minha utilidade, esse nome tão doce, tão amável e tão poderoso.
Mas, Senhora, não me contento só com proferir vosso nome. Quero proferi-lo com amor; quero que o vosso amor me leve a invocar-vos a todo instante, para que eu possa exclamar com Santo Anselmo: Ó nome da Mãe de Deus, tu és o meu amor.
Ó minha querida Maria, ó meu amado Jesus, fazei que vivam sempre em meu coração, e no de todos, os vossos dulcíssimos nomes. Todos os mais se apaguem de minha memória, para que ela só se recorde e só invoque vossos nomes venerandos.
Ó Jesus, meu Redentor, ó Maria, minha Mãe, quando chegar meu último momento, quando minha alma tiver de sair desta vida, ah! concedei-me, pelos vossos merecimentos, esta graça tão grande: que minhas últimas palavras sejam: Eu vos amo, Jesus e Maria! Jesus e Maria, eu vos dou meu coração e minha alma.
Santo Afonso Maria de Ligório
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
PARA REFLETIR...
Por que rezar?
"Quando não falamos com alguém, perdemos a intimidade!
Muitos podem se perguntar por que devem rezar. Eu sempre digo: a oração não muda nada em Deus. Ele é Imenso, Todo-Poderoso, Todo-Misericordioso, continua sempre o mesmo. Mas nós, à medida que rezamos, sentimos tudo se transformar em nossa vida. Desde o mais íntimo do coração, a mudança se faz. Uma pessoa que ora, transforma a si, aos outros e o ambiente onde está cumprindo sua missão. Mas a vida de oração não é nada fácil. Estão aí os grandes mestres de todos os tempos em nossa Igreja para nos ajudar.
Muitas vezes, as “noites escuras” de São João da Cruz se fazem presentes. Quem é que nunca passou por um deserto espiritual? Quem é que nunca se sentiu árido na vida de oração? Tudo isso faz parte da caminhada. O importante é perseverar e saber esperar. Santo Ignácio de Loyola fala de tempos de desolação. Mas temos também os tempos de consolação, afirma o mesmo santo [Ignácio]. Estes nos servem como reservatórios de céu... São aqueles momentos marcantes, nos quais a presença de Deus foi "sensível", foi irrefutável... Esses momentos ficam na memória do coração e nos reabastece por uma vida! Com Deus, devemos conversar como com um amigo! Aliás, para mantermos uma amizade, o diálogo contínuo se faz necessário.
Quando deixamos de falar com alguém, deixamos o espaço de tempo sem encontro ser muito grande, perdemos a intimidade, perdemos o brilho da amizade. Da mesma forma, com o Senhor, temos que renovar nossa amizade e o carinho por Ele e pelos que são d'Ele todos os dias. O encontro diário deve ser agradável. Devemos "marcar encontros" efetivos e afetivos com Nosso Senhor e Amigo. Efetivos no sentido de cumprirmos verdadeiramente o horário e o lugar e, de preferência, sempre os mesmos.
Crie o seu tempo e espaço de oração. E afetivos, porque devem ser marcados pelo amor, acima de tudo, encontros de louvor e ação de graças. Essa experiência nos faz experimentar o céu, e mesmo quando as nuvens parecerem encobrir o brilho do Sol, no coração uma certeza permanecerá: o Sol sempre estará lá, com seu intenso brilho! A vida de oração nos faz perceber que onde parece não haver caminho para nós, Deus faz um. Quantos são os testemunhos neste sentido? "Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo" (1Ts 5,17-18).
Que Maria, Mulher do silêncio e Mestra de nossa vida espiritual, seja nossa companheira e guia!"
"Quando não falamos com alguém, perdemos a intimidade!
Muitos podem se perguntar por que devem rezar. Eu sempre digo: a oração não muda nada em Deus. Ele é Imenso, Todo-Poderoso, Todo-Misericordioso, continua sempre o mesmo. Mas nós, à medida que rezamos, sentimos tudo se transformar em nossa vida. Desde o mais íntimo do coração, a mudança se faz. Uma pessoa que ora, transforma a si, aos outros e o ambiente onde está cumprindo sua missão. Mas a vida de oração não é nada fácil. Estão aí os grandes mestres de todos os tempos em nossa Igreja para nos ajudar.
Muitas vezes, as “noites escuras” de São João da Cruz se fazem presentes. Quem é que nunca passou por um deserto espiritual? Quem é que nunca se sentiu árido na vida de oração? Tudo isso faz parte da caminhada. O importante é perseverar e saber esperar. Santo Ignácio de Loyola fala de tempos de desolação. Mas temos também os tempos de consolação, afirma o mesmo santo [Ignácio]. Estes nos servem como reservatórios de céu... São aqueles momentos marcantes, nos quais a presença de Deus foi "sensível", foi irrefutável... Esses momentos ficam na memória do coração e nos reabastece por uma vida! Com Deus, devemos conversar como com um amigo! Aliás, para mantermos uma amizade, o diálogo contínuo se faz necessário.
Quando deixamos de falar com alguém, deixamos o espaço de tempo sem encontro ser muito grande, perdemos a intimidade, perdemos o brilho da amizade. Da mesma forma, com o Senhor, temos que renovar nossa amizade e o carinho por Ele e pelos que são d'Ele todos os dias. O encontro diário deve ser agradável. Devemos "marcar encontros" efetivos e afetivos com Nosso Senhor e Amigo. Efetivos no sentido de cumprirmos verdadeiramente o horário e o lugar e, de preferência, sempre os mesmos.
Crie o seu tempo e espaço de oração. E afetivos, porque devem ser marcados pelo amor, acima de tudo, encontros de louvor e ação de graças. Essa experiência nos faz experimentar o céu, e mesmo quando as nuvens parecerem encobrir o brilho do Sol, no coração uma certeza permanecerá: o Sol sempre estará lá, com seu intenso brilho! A vida de oração nos faz perceber que onde parece não haver caminho para nós, Deus faz um. Quantos são os testemunhos neste sentido? "Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo" (1Ts 5,17-18).
Que Maria, Mulher do silêncio e Mestra de nossa vida espiritual, seja nossa companheira e guia!"
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