quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Não vivo sem ti
Andei afastada de ti, Senhor, mas não me abandonaste.
Oh Pai, andei por lugares que não deveria, e Tu, Senhor, estavas lá a proteger-me.
Andei sem rumo, sem qualquer destino, e Tu, Senhor, me mostraste o caminho.
Muitas vezes caí e Tu, Senhor, me levantaste.
Quantas noites chorei na solidão do meu quarto, e Tu, Senhor, estavas lá, enxugando o meu pranto
Quantas vezes duvidei de Ti e até Te neguei, e Tu, Senhor, estavas lá a me abraçar
Quantas vezes fugi de ti, e Tu me resgataste
Hoje entrego a minha vida em Tuas mãos
Faz de mim Tua morada e instrumento de Tua paz.
Obrigado Senhor, por não desistires de mim
Jesus, não vivo sem ti!
Tu és o Senhor da minha vida!!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Um pequeno testemunho do Cardeal Van Thuan “A minha experiência pessoal“
“A celebração faz do sacerdote um santo. É por causa disto que eu quero compartilhar com vocês a minha experiência eucarística, assim como a experiência de outras pessoas íntimas que me marcaram com a sua fé, com a sua devoção à Eucaristia.
No seminário, minha formação se inspirou na vida do Cura D´Ars, são João Maria Vianney, e do Padre Pio. Eles me acompanharam durante toda a vida sacerdotal. Quando eu celebrava sozinho na prisão, João e Pio estavam sempre diante de mim e celebravam comigo. Foi graças ao seu sacrifício e ao seu amor pela Eucaristia que eu pude sobreviver na prisão. Lembro-me de que o Padre Pio celebrava a missa não em vinte ou trinta minutos, mas em uma hora, uma hora e meia. Ninguém reclamava da duração da missa, porque todos estavam fascinados pela sua maneira de celebrar, inclusive os bispos que assistiam.
Entretanto, algumas pessoas mal-intencionadas pediram ao Santo Ofício que o proibisse de celebrar a Eucaristia desta forma, e então o Padre Pio foi obrigado a celebrar a missa em no máximo 45 minutos. O Padre Pio obedeceu à ordem, mas os fiéis pediram à Santa Sé a permissão para o frade celebrar a missa como antes, e Pio XII deu a autorização.
Alguém perguntou a São João Maria Vianney porque às vezes ele chorava e outras vezes sorria quando celebrava a missa. Ele respondeu que sorria quando pensava no dom da presença de Jesus na Eucaristia e chorava quando pensava nos pecadores que não podem receber tal dom.
Quando fui preso, retiraram todos os meus pertences, mas me permitiram escrever para casa e pedir roupa e remédios. Eu pedi que me enviassem vinho em frascos de remédio para o estômago. No dia seguinte, o diretor da prisão me chamou para perguntar se eu estava mal do estômago, e se tinha algum remédio. Depois de escutar as minhas respos-tas afirmativas, me entregou um pequeno frasco de vinho com uma etiqueta que dizia “remédio para a dor de estômago”.
Este foi um dos dias mais felizes da minha vida! Desta forma eu pude celebrar a missa dia após dia, com três gotas de vinho e uma gota d´água na palma da mão e com um pouco de hóstia que me davam para a celebração, e que eu guardava com muito cuidado contra a umidade.
Depois, quando estava com outras pessoas de fé católica, era abastecido de vinho e de hóstias, que os seus familiares levavam quando iam visitá-los. De um modo ou de outro, eu quase sempre pude celebrar a missa, sozinho ou acompanhado. Celebrava depois das nove e meia da noite, porque a essa hora não havia luz e conseguíamos juntar umas seis pessoas. Todos dormiam numa cama comum, 25 em cada parte. Cada um dispunha de 50 centímetros: estávamos como sardinhas…
Quando celebrava e dava a comunhão, secávamos o papel dos maços de cigarro dos prisioneiros e, com arroz, os pregávamos para fazer uma pequena bolsa na qual colocávamos o Santíssimo.
Todas as sextas-feiras tínhamos uma aula de marxismo, e todos eram obrigados a participar. Depois havia um pequeno intervalo, e era quando os cinco católicos levavam o Santíssimo a outros grupos. Eu também o levava num pequeno pacote que colocava na minha bolsa, e assim a presença de Jesus me ajudava a ser corajoso, generoso, amável, e a dar testemunho de fé e de amor aos outros.
A presença de Jesus fazia maravilhas, porque entre os católicos também havia alguns que eram pouco fervorosos, menos praticantes… Havia ministros, coronéis, generais e, na prisão, cada um em particular fazia uma Hora Santa todas as tardes, uma hora de adoração e de oração diante de Jesus eucarístico.
Assim, na solidão, na fome… uma fome terrível, foi possível sobreviver. Desta maneira dávamos testemunho na prisão.
A semente tinha sido semeada. Ainda não sabíamos como ia germinar, mas pouco a pouco, um a um, budistas, membros de diversas religiões, inclusive fundamentalistas hostis ao catolicismo manifestavam o desejo de ser católicos. Nos tempos livres eu ensinava catecismo a todos juntos. Batizava às escondidas e… era até padrinho.
A presença da Eucaristia mudou a prisão, que era lugar de vergonha, de tristeza, de ódio e que tinha se transformado em lugar de amizade, de reconciliação e em escola de catecismo. Sem saber, o governo tinha feito uma escola de catecismo!
A presença da Eucaristia é muito forte, a presença de Jesus é irresistível. Eu e todos os meus companheiros de prisão somos testemunhas disto…”
No seminário, minha formação se inspirou na vida do Cura D´Ars, são João Maria Vianney, e do Padre Pio. Eles me acompanharam durante toda a vida sacerdotal. Quando eu celebrava sozinho na prisão, João e Pio estavam sempre diante de mim e celebravam comigo. Foi graças ao seu sacrifício e ao seu amor pela Eucaristia que eu pude sobreviver na prisão. Lembro-me de que o Padre Pio celebrava a missa não em vinte ou trinta minutos, mas em uma hora, uma hora e meia. Ninguém reclamava da duração da missa, porque todos estavam fascinados pela sua maneira de celebrar, inclusive os bispos que assistiam.
Entretanto, algumas pessoas mal-intencionadas pediram ao Santo Ofício que o proibisse de celebrar a Eucaristia desta forma, e então o Padre Pio foi obrigado a celebrar a missa em no máximo 45 minutos. O Padre Pio obedeceu à ordem, mas os fiéis pediram à Santa Sé a permissão para o frade celebrar a missa como antes, e Pio XII deu a autorização.
Alguém perguntou a São João Maria Vianney porque às vezes ele chorava e outras vezes sorria quando celebrava a missa. Ele respondeu que sorria quando pensava no dom da presença de Jesus na Eucaristia e chorava quando pensava nos pecadores que não podem receber tal dom.
Quando fui preso, retiraram todos os meus pertences, mas me permitiram escrever para casa e pedir roupa e remédios. Eu pedi que me enviassem vinho em frascos de remédio para o estômago. No dia seguinte, o diretor da prisão me chamou para perguntar se eu estava mal do estômago, e se tinha algum remédio. Depois de escutar as minhas respos-tas afirmativas, me entregou um pequeno frasco de vinho com uma etiqueta que dizia “remédio para a dor de estômago”.
Este foi um dos dias mais felizes da minha vida! Desta forma eu pude celebrar a missa dia após dia, com três gotas de vinho e uma gota d´água na palma da mão e com um pouco de hóstia que me davam para a celebração, e que eu guardava com muito cuidado contra a umidade.
Depois, quando estava com outras pessoas de fé católica, era abastecido de vinho e de hóstias, que os seus familiares levavam quando iam visitá-los. De um modo ou de outro, eu quase sempre pude celebrar a missa, sozinho ou acompanhado. Celebrava depois das nove e meia da noite, porque a essa hora não havia luz e conseguíamos juntar umas seis pessoas. Todos dormiam numa cama comum, 25 em cada parte. Cada um dispunha de 50 centímetros: estávamos como sardinhas…
Quando celebrava e dava a comunhão, secávamos o papel dos maços de cigarro dos prisioneiros e, com arroz, os pregávamos para fazer uma pequena bolsa na qual colocávamos o Santíssimo.
Todas as sextas-feiras tínhamos uma aula de marxismo, e todos eram obrigados a participar. Depois havia um pequeno intervalo, e era quando os cinco católicos levavam o Santíssimo a outros grupos. Eu também o levava num pequeno pacote que colocava na minha bolsa, e assim a presença de Jesus me ajudava a ser corajoso, generoso, amável, e a dar testemunho de fé e de amor aos outros.
A presença de Jesus fazia maravilhas, porque entre os católicos também havia alguns que eram pouco fervorosos, menos praticantes… Havia ministros, coronéis, generais e, na prisão, cada um em particular fazia uma Hora Santa todas as tardes, uma hora de adoração e de oração diante de Jesus eucarístico.
Assim, na solidão, na fome… uma fome terrível, foi possível sobreviver. Desta maneira dávamos testemunho na prisão.
A semente tinha sido semeada. Ainda não sabíamos como ia germinar, mas pouco a pouco, um a um, budistas, membros de diversas religiões, inclusive fundamentalistas hostis ao catolicismo manifestavam o desejo de ser católicos. Nos tempos livres eu ensinava catecismo a todos juntos. Batizava às escondidas e… era até padrinho.
A presença da Eucaristia mudou a prisão, que era lugar de vergonha, de tristeza, de ódio e que tinha se transformado em lugar de amizade, de reconciliação e em escola de catecismo. Sem saber, o governo tinha feito uma escola de catecismo!
A presença da Eucaristia é muito forte, a presença de Jesus é irresistível. Eu e todos os meus companheiros de prisão somos testemunhas disto…”
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
São Cosme e São Damião, Mártires
"Cosme e Damião eram irmãos gémeos, médicos de profissão e santos na vocação da vida. Viveram no Oriente e, desde jovens, médicos competentes e dedicados. Com a conversão passaram a ser também missionários, à medicina associaram a confiança no poder da oração e a muitos levaram a saúde do corpo e da alma.
Como tantos outros homens e mulheres, também Cosme e Damião foram vítimas da perseguição de Diocleciano. Forma presos, pelo ano 300 da era cristã, sendo considerados inimigos dos deuses e acusados de usar feitiçarias e meios diabólicos para disfarçar as curas. Em resposta à acusação, a sua resposta é uma profissão de fé, clara e decidida: "Nós curamos as doenças, em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder!"
Quanto aos deuses, proclamados em nome do Imperador, e cuja a adoração os libertaria da prisão e da morte, eles respondiam com firmeza: "Teus deuses não têm poder algum, nós adoramos o Criador do céu e da terra!"
Foram decapitados no ano de 303. São considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos e das faculdades de medicina
Conservai em nós, Senhor, este dom que recebemos da vossa bondade, ao celebrarmos a memória dos santos mártires Cosme e Damião e fazei que ele seja para nós fonte de salvação e de paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo."
sábado, 24 de setembro de 2011
Parabéns à senhora mãe do Sr. Padre Daniel!
Hoje é o dia de aniversário da mãe do Sr. Padre Daniel!
Como já é habitual a Oficina de Oração Água Viva, se juntou para parabenizar e desejar à mãe do nosso amigo padre Daniel, muitos anos de vida e muitas felicidades.
Não existem palavras para expressar a beleza de ser mãe, é um milagre, é dom muito especial que Deus deu às mulheres.
“Não há maior amor do que aquele que dar a vida pelos seus”.
Ser mãe é algo divino que não tem explicação, um dos mais belos sentimentos que sem limite vai invadindo o coração da mulher, sentimento eterno que a faz virar uma protectora incondicional. Por isso, a mãe acredita sempre no seu filho.
Que Deus abençoe esta mãe, hoje e sempre!
Como já é habitual a Oficina de Oração Água Viva, se juntou para parabenizar e desejar à mãe do nosso amigo padre Daniel, muitos anos de vida e muitas felicidades.
Não existem palavras para expressar a beleza de ser mãe, é um milagre, é dom muito especial que Deus deu às mulheres.
“Não há maior amor do que aquele que dar a vida pelos seus”.
Ser mãe é algo divino que não tem explicação, um dos mais belos sentimentos que sem limite vai invadindo o coração da mulher, sentimento eterno que a faz virar uma protectora incondicional. Por isso, a mãe acredita sempre no seu filho.
Que Deus abençoe esta mãe, hoje e sempre!
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus !
A bíblia é um concentrado das palavras de Deus.
Não é um arquivo morto, um museu de palavras ultrapassadas, cobertas pelo pó dos séculos!
É sim, uma fonte de água viva de onde brotam continuamente as palavras que Deus nos derige para nos fazer crescer.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Descansa em mim
Vim descansar meu coração
Em teus braços repousar
Porque confio... Deixo meu fardo em tuas mãos
Eu vim deixar teu amor tocar
As feridas e o lugar
Onde sozinho eu não posso alcançar
Teu jugo é suave
Teu peso é leve
Descanso minha alma em teu coração
Teu jugo é suave
Teu peso é leve
E manso e humilde teu coração
Descanso em ti
Vem, descansar teu coração
Em meus braços repousar
Vem e confia... Poe o teu fardo em minhas mãos
O vem! Deixa o meu amor tocar
As feridas e o lugar
Onde sozinho já não podes alcançar
Em teus braços repousar
Porque confio... Deixo meu fardo em tuas mãos
Eu vim deixar teu amor tocar
As feridas e o lugar
Onde sozinho eu não posso alcançar
Teu jugo é suave
Teu peso é leve
Descanso minha alma em teu coração
Teu jugo é suave
Teu peso é leve
E manso e humilde teu coração
Descanso em ti
Vem, descansar teu coração
Em meus braços repousar
Vem e confia... Poe o teu fardo em minhas mãos
O vem! Deixa o meu amor tocar
As feridas e o lugar
Onde sozinho já não podes alcançar
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Fé e Oração
Qual a diferença entre fé e oração? Perguntou um discípulo ao seu mestre.
- O mestre pediu que o discípulo fosse até uma pequena árvore próxima aos dois, e cortasse um galho. O discípulo obedeceu.
- A árvore continua viva? Perguntou o mestre.
-Claro- respondeu o discípulo, ainda sem entender.
-Por favor, volte lá e desta vez corte a sua raiz
- Mas, mestre- inquietou-se o discípulo - se eu fizer isto, a árvore vai morrer!
- Muito bem, meu filho.As orações são os galhos da árvore, e a fé a sua raiz- esclareceu o mestre: a fé pode existir sem orações, mas não pode existir oração sem fé.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora
A Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora relembra as principais dores que a Virgem Maria sofreu em sua vida terrena, culminando com a paixão, morte e sepultamento de Seu Divino Filho. E junto à Cruz que a Mãe de Jesus torna-se Mãe de todos os homens e do corpo Místico de Cristo: a Igreja Católica.
Unir-se às dores de Maria é unir-se também às dores de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Reza-se o Credo, o Pai Nosso e 3 Ave-Marias.
Primeira Dor de Nossa Senhora:
A Apresentação de Jesus no Templo e a profecia de Simeão
Ao apresentar o Menino Jesus no Templo, Maria encontrou Simeão que proferiu a seguinte profecia: "Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma (Lc 2, 34-35)
Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.
Segunda Dor de Nossa Senhora:
A fuga para o Egito
Após o nascimento de Jesus, o Rei Herodes quis matá-lo e, por causa disso, um anjo do Senhor apareceu a São José e disse: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise". Obediente, "José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito." (Mt 2, 13-14).
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.
Terceira Dor de Nossa Senhora:
A perda do Menino Jesus no Templo
Terminada a festa da Páscoa, o Menino Jesus ficou em Jerusalém sem que seus pais o percebessem. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. (Lc 2, 43-50)
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai
Quarta Dor de Nossa Senhora:
O encontro com Jesus no Caminho do Calvário
Um dos momentos mais pungentes da Paixão é o encontro de Jesus com Sua Mãe no caminho do Calvário. As lágrimas que Maria deramou na ocasião, a troca de olhar com o Filho, a constatação das crueldades que Ele estava sofrendo, tudo causava imensa dor no Seu Coração de Mãe.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai
Quinta dor de Nossa Senhora:
Maria junto à Cruz de Jesus
Maria acompanhou de perto todo o sofrimento de Jesus na Cruz e assistiu de pé à sua morte: "junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofás, e Maria Madalena" (Jo 19, 25)
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.
Sexta Dor de Nossa Senhora:
Maria recebe o corpo de Jesus morto em seus braços
Nossa Senhora da Piedade, é assim que o povo católico invoca Maria nesse momento da Paixão. Depois "tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar." (Jo 19, 40)
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai
Sétima Dor de Nossa Senhora:
Maria deposita Jesus no Sepulcro
O sepultamento de Seu Divino Filho foi a última dor que Maria sentiu durante a Paixão. "No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que depositaram Jesus." (Jo 19, 41-42)
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.
ORAÇÃO FINAL:
Estava a Mãe dolorosa
Junto à Cruz, lacrimosa,
Da qual pendia o seu Filho.
Banhada em pranto amoroso,
Neste transe doloroso,
A dor lhe rasgava o peito.
Estava triste e sofria
Porque ela mesma via
As dores do Filho amado.
Quem não chora, vendo isto,
Contemplando a Mãe do Cristo
Em tão grande sofrimento?
Dai-me, ó Mãe, fonte de amor,
Que eu sinta a força da dor,
Para que eu chore contigo.
Fazei arder meu coração
Do Cristo Deus na paixão,
Para que eu sofra com Ele.
Quero contigo chorar
E a Cruz compartilhar,
Por toda a minha vida.
Por Maria, amparado,
Que eu não seja condenado
No dia de minha morte.
Ó Cristo, que eu tenha sorte,
No dia de minha morte
Ser levado por Maria.
E no dia em que eu morrer,
Fazei com que eu possa ter
A glória do Paraíso. Amém
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
A Oração é a estrada que nos conduz à experiência de Deus
Reflexão sobre os grupos de Oração e a sua importancia:
Nós sabemos que os grupos de oração são um sinal de Deus para os tempos em que vivemos, e são de grandíssima importância para o nosso modo de viver. Parece que os grupos de oração, no inicio, não foram aceites completamente e a presença deles não tinham muita credibilidade. Hoje, ao contrário, estão entrando num período onde as portas estão abertas e com muita credibilidade.
No nosso grupo de oração, Temos o previlégio da presença do Sr. Padre Daniel, que nos ensina a sermos mais responsáveis e nos faz ver a necessidade da nossa participação.
A presença do Espírito Santo está vinculada à nossa oração.
Espirito Santo entra no nosso coração, através da nossa oração. Esta é a única razão que nos reunimos e pela qual devemos atender.
A oração deve ser nítida. "A oração do justo tem grande eficácia." (Tiago 5, 16)
Portando há necessidade de se criar na Igreja, grupos de oração, a fim de que o dom da oração faça raiz nos nossos corações. Uma vez que alguém é membro do grupo de oração, possui uma grande responsabilidade. É algo de se tomar com muita seriedade porque se está recebendo uma profunda experiência da graça de Deus.
Exaltação da Santa Cruz
"Cristo Jesus, que era de condição divina,
não Se valeu da sua igualdade com Deus,
mas aniquilou-se a Si próprio.
Assumindo a condição de servo,
tornou-Se semelhante aos homens.
Aparecendo como homem,
humilhou-se ainda mais,
obedecendo até à morte e morte de cruz"
Foi na Cruz que Jesus Cristo ofereceu ao Pai o Seu Sacrifício, em expiação dos pecados de todos os homens. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa libertação.
Objecto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, pólo de atracção para todos os homens.
Ao celebrarmos esta festa, nós queremos proclamar que é da cruz, «sinal do amor universal de Deus, fonte de toda a graça» que deriva toda a vida de Igreja. Queremos também manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
A vida está nos olhos...
É preciso a certeza de que tudo vai mudar;
É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós:
onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e aprender a sua duração;
Pois a vida está nos olhos de quem sabe ver ...
Se não houve frutos,
valeu a beleza das flores.
Se não houve flores,
valeu a sombra das folhas.
Se não houve folhas,
valeu a intenção da semente.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Natividade de Nossa Senhora
"A vinda do Filho de Deus à terra, foi preparada, pouco a pouco, ao longo dos séculos, através de pessoas e acontecimentos. Entre as pessoas escolhidas por Deus para colaborarem no Seu projecto de salvação, houve uma, à qual foi confiada uma missão única: Maria, chamada a ser a Mãe do Salvador e cumulada, por isso, de todas as graças necessárias ao cumprimento dessa missão.
O nascimento de Maria foi, portanto, motivo de esperança para o mundo inteiro: anunciava já o de Jesus. Era a autora da salvação a despontar; «Ela vem ao mundo e com Ela o mundo é renovado. Ela nasce e a Igreja reveste-se da sua beleza».
Felicitando a Mãe do Salvador, no dia do Seu aniversário natalício, peçamos a graça de à Sua semelhança, colaborarmos, generosamente, na salvação do mundo."
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Quero ser moldado por ti!
“Pai, estou com medo devido as circunstâncias que estão acontecendo, estou frágil, meus pés já não estão firmemente no chão, já não consigo ter sua paz pra me sustentar, mas com todo o meu coração, mesmo que ele venha se machucar e me afogar, que o Senhor faça a sua vontade em minha vida, porque eu com toda certeza deste mundo, quero ser moldado por ti! Que sua misericórdia venha perdoar meu medo e minha falta de confiança em ti, quero entregar tudo que sinto e penso.Pai se for da tua vontade que eu sofra pra ser moldado,pro meu crescimento, que assim seja. E se não for da tua vontade, que sua paz venha refrigerar a minha alma, e teu amor, sarar as feridas que serão somente cicatrizes, somente uma lembrança. De todo meu coração é o que eu ti peço em nome do Cordeiro Santo Jesus Cristo, Amém."
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Restinhos e Migalhinhas
Passamos tanto tempo mendigando, implorando,...
Tentando nos fazer notar, nos fazer merecer... Punhadinhos de delicadezas, restinhos de afagos, migalhinhas de atenção....
Nós nos acostumamos com tão pouco...
Poucos sorrisos, pouco afecto, pouca ternura, pouca lealdade, pouca verdade, pouca fé, pouca educação, pouca gente querendo ser grande...
Grande aliado, grande amigo, grande coração,...
Também há muitas pessoas se engrandecendo a toa, se iludindo com material, se cegando com o brilho do vidro, Se iludido com amizades frágeis e suscetíveis a mudança dos ventos.
E quando alguém nos trás um pouco do seu melhor, um bocado da sua verdade, um tanto do seu tudo, a gente se assusta e deixamos passar muitas vezes a oportunidade da amizade verdadeira, sem percebê-la, sem se quer senti-la e ela nos caí entre os dedos, levada pelo vento!
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
O silêncio de Cristo
Muitas vezes nos perguntamos por que Deus não nos responde. Por que Deus se cala?
Muitos de nós gostaríamos que nos respondesse o que desejamos ouvir, mas Ele não o faz: responde-nos com o silêncio. Deveríamos aprender a escutar esse silêncio.
O Divino Silêncio é uma palavra destinada a convencer-nos de que Ele, sim, sabe o que faz.
Com o seu silêncio, diz-nos carinhosamente:
Muitos de nós gostaríamos que nos respondesse o que desejamos ouvir, mas Ele não o faz: responde-nos com o silêncio. Deveríamos aprender a escutar esse silêncio.
O Divino Silêncio é uma palavra destinada a convencer-nos de que Ele, sim, sabe o que faz.
Com o seu silêncio, diz-nos carinhosamente:
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